PAUL BREITNER - O QUE TEM DE CABELO TEM DE FUTEBOL



Ficha:
Nome: Paul Breitner
Nacionalidade: Alemanha
Data de Nascimento: 1951-09-05 (58 anos)
Naturalidade: Freilassing - Rep. Federal Alemã
Posição: Meia
Altura: 176 cm
Peso: 73 kg
Prêmios: Bola de Ouro France Football 1981 (2º), Seleção da Eurocopa 1971/72

Biografia:
Origem: Wikipedia, a encilopedia livre

Clubes

Breitner estreou pelo Bayern Munique em 1970. O Bayern era uma equipe de pequeno porte que vinha em ascensão desde 1965, com um elenco liderado pelo atacante Gerd Müller, o volante Franz Beckenbauer e o goleiro Sepp Maier - todos já com participações em Copas do Mundo quando ele chegou à equipe principal. Após um ano, em que conquistou a Copa da Alemanha, já se juntava a eles também na Seleção Alemã-Ocidental.

O lateral-esquerdo conquistaria a Bundesliga na temporada seguinte, solidificando sua posição na Seleção com ainda vinte anos. Um bi viria na posterior, em que participou também da primeira conquista do Bayern na Copa dos Campeões da UEFA, quando pela primeira vez um clube alemão venceu o mais importante torneio interclubes europeu. Após aquela mágica temporada, em que terminaria também campeão da Copa do Mundo de 1974, acabaria deixando o clube e a Seleção.

Contratado pelo Real Madrid, Breitner sairia da lateral, passando a jogar no meio-de-campo. Ele continou sua conquista particular seguida nos campeonatoas nacionais, ganhando a Liga Espanhola em 1975 (quando venceu também a Copa do Rei) e 1976. Voltou à Alemanha Ocidental em 1977, pelo pequeno Eintracht Braunschweig, antes de voltar também ao Bayern, um ano depois. O seu antigo clube não conseguira vencer novamente a Bundes desde que ele saíra em 1974, e já não contava mais com Beckenbauer e Müller, que estavam no futebol estadunidense.

Em sua volta ao Bayern, quebrou o pequeno jejum da equipe, que voltou a vencer o campeonato nacional, seguido de um bi consecutivo - em ambas as temporadas, seria eleito o melhor jogador do país. Liderando uma equipe renovada, cujos astros agora eram Klaus Augenthaler, Dieter Hoeneß (irmão de Uli), Wolfgang Dremmler e, especialmente, Karl-Heinz Rummenigge. Por cause deste e de Breitner, o elenco daqueles tempos ficou conhecido como Breitnigge.

Breitner conquistou a Copa da Alemanha em 1982, seu último troféu - semanas depois, teve a oportunidade de conquistar sua quarta Copa dos Campeões, mas o Bayern foi surpreendentemente derrotado pelo Aston Villa na final. Breitner, ainda com 31 anos, aposentou-se ano seguinte, declarando que "jogar futebol é um prazer, mas estou cansado das coisas que acontecem fora de campo". Atualmente, participa de campanhas publicitárias do Bayern e é comentarista da TV.

Seleção
Com um início vitorioso no Bayern, logo chegou à Mannschaft, ganhando a Eurocopa 1972, o primeiro título da Alemanha Ocidental no torneio. Dois anos depois, ganharia em casa também a Copa do Mundo de 1974. O defensor marcou três vezes: na estreia, no 1 x 0 contra o Chile; na primeira partida da segunda fase de grupos, marcando o primeiro dos 2 x 0 sobre a Iugoslávia; e na final, marcando de pênalti o gol que empatava o jogo em 1 x 1 contra os favoritos Países Baixos.

Breitner chegara ao mundial credenciado pela mágica temporada do Bayern: campeão nacional e o primeiro clube alemão campeão da Copa dos Campeões. Não por acaso, os vermelhos forneceram seis dos onze jogadores que participaram da final da Copa pela Natiolalelf: além dele, de Müller, Beckenbauer e Maier, também Uli Hoeneß e Hans-Georg Schwarzenbeck. Entretanto, após o título mundial ele, ainda com 23 anos, afastaria-se da Seleção e do Bayern, chamando o técnico Helmut Schön de "senil", o auxiliar-técnico Jupp Derwall de "idiota" e o de seus colegas de "burros".

Por causa disso, só seria novamente chamado em 1981, após o vexame do país no Mundialito de futebol de 1980, em que a Alemanha Ocidental, recém-bicampeã da Eurocopa, terminou a competição com duas derrotas em dois jogos. O pedido foi feito pessoalmente por Derwall, agora técnico. Breitner foi o líder da renovada equipe na Copa do Mundo de 1982 e marcou, na decisão, seu quarto gol em Copas, diminuindo em vão o placar em 1 x 3 para a Itália. Ainda assim, o gol o colocou no seleto grupo de jogadores que marcaram em duas finais de Copa: antes dele, apenas Vavá e Pelé possuíam a marca; os três receberiam a companhia de Zinédine Zidane em 2006.

Aposentou-se no ano seguinte, mas não fugiu das polêmicas; ele, que provocara mais uma na Copa por ter raspado sua caracterísitca barba para fazer um comercial de cosméticos, abalando a imagem de socialista declarado que tinha (fazia inclusive ocasionalmente críticas da situação política e social da Alemanha Ocidental), não mediu consequências em outra: acusado em livro do goleiro Harald Schumacher de "se embriagar como um cossaco", Breitner respondeu não se defendendo, mas confirmando outra acusção de seu ex-colega de Seleção - a de que havia dopping na própria Seleção e nos clubes alemães.

Em 1998, após a Copa do Mundo da França, chegou a aceitar convite para substituir seu ex-colega Berti Vogts como técnico da Alemanha. Porém, mudou de ideia 17 horas depois, sendo o técnico que menos tempo ficou no cargo - muitas vezes nem sendo desconsiderado como.



Me desculpem, mas de gols do Breitner

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